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Avaliação das feridas

Classificação das feridas

O processo cicatricial é sistêmico e dinâmico e está diretamente relacionado às condições gerais do organismo.

O meio úmido facilita a migração celular, a formação do tecido de granulação e a epitelização. O curativo adequado favorece a manutenção do meio úmido.

O diagnóstico etiológico, identificação da fase evolutiva e conduta adequada são fundamentais para o sucesso do tratamento.

As feridas poderão ser classificadas segundo diversos parâmetros, que auxiliarão no diagnóstico, evolução e definição do tipo de tratamento.

Avaliação de Feridas
Diagnosticar a causa subjacente de uma ferida é uma parte essencial da avaliação da ferida - e você só pode tratar a ferida uma vez que esta tenha sido determinada. Você também precisa avaliar o leito da ferida e da pele periferida. Depois de ter feito estas avaliações, você pode selecionar o melhor curativo.

Relatório sobre a ferida
Ao avaliar e reportar sobre uma ferida, considere:
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1- localização da ferida, tamanho e tipo
2- características do leito da ferida, tais como tecido necrótico, tecido de granulação ou infecção
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3- odor e exsudato (ausência deste, volume baixo, moderado ou alto)
4- condição da pele periferida (normal, edemaciada, esbranquiçada, brilhante, morna, vermelha, seca, escamando, fina)
5- sinais clínicos de colonização ou infecção local: cicatrização demorada, odor, tecido anormal de granulação, aumento da dor na ferida e exsudação excessiva. (Mais detalhes podem ser encontrados em nosso guia de bolso para gerenciamento de feridas infectadas)

Úlceras Diabéticas / Neuropáticas: Causadas por danos nos nervos e vasos em áreas com pouca circulação sanguínea. Esses tipos de úlceras são comumente presentes em pacientes com diabetes, espinha bífida, câncer e outras doenças vasculares.

 

Úlceras por Pressão: Ocorrem pela falta de fluxo sanguíneo em pontos do corpo que sofrem alta pressão e fricção. Essas úlceras são prevalentes em pacientes que estejam com a mobilidade limitada.

 

Feridas Crônicas: Não cicatrizam através de métodos convencionais ou são aqueles tipos de feridas que se desenvolveram ao longo do tempo. Essas feridas são comuns entre pessoas idosas ou populações com algum tipo de deficiência.

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Feridas Agudas: Causadas por cirurgias ou por lesões ocorridas através de acidentes.

 

Deiscências: São feridas desenvolvidas dentro de uma ou duas semanas após uma cirurgia e ocorrem quando as camadas da pele se separam na região suturada.

A reparação tecidual pode ser classificada em três ou cinco fases, complexas, dinâmicas e sobrepostas. A liberação de mediadores ocorre em cascata, atraindo estruturas à periferia da região traumatizada.

O conhecimento das fases evolutivas do processo fisiológico cicatricial é fundamental para o tratamento adequado da ferida.

Classificação da Reparação Tecidual em 3 fases:

Fase inflamatória ou exsudativa
Sua duração é de aproximadamente 48 a 72 horas.
Caracteriza-se pelo aparecimento dos sinais prodrômicos da inflamação: dor, calor, rubor e edema.
Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a permeabilidade dos vasos e favorecem a quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos combatem os agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose.

Fase proliferativa
Tem a duração de 12 a 14 dias. Ocorrem neo-angiogênese, produção de colágenos jovens pelos fibroblastos e intensa migração celular, principalmente queratinócitos, promovendo a epitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado.

Fase de maturação ou remodelação
A terceira etapa pode durar de meses a anos.
Ocorre reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume a coloração semelhante à pele adjacente.

Processo Cicatricial​

Fases da Cicatrização​

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